segunda-feira, 11 de maio de 2009

JIU-JITSU NO ALTAR!

Jiu-jitsu no Altar!
2 Pitacos!
Matéria (estranha) publicada na Folha de São Paulo chamou minha atenção, bom, vamos primeiro para matéria:

Igreja Renascer monta ringue de vale-tudo em templo para atrair mais jovens a culto em SP


Pastor Mazola, em pé no altar próximo ao ringue construído para "atrair" jovens lutadores e adeptos das artes marciais para o templo, narra à platéia a luta e abre a contagem.
No intervalo, nada de meninas e placas, mas sim louvores e testemunho do pastor.
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Após o culto, retornam as atividades e madrugada adentro as lutas continuam. Durante a Semana, o templo fica aberto para treinos e atividades esportivas.
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A folha entrevistou alguns participantes e também a antropóloga Clara Mafra, que curiosamente foi ao ponto da questão:
"Nos anos 40, eles introduziram no Brasil guitarras em cultos. Nos anos 50, a Assembléia de Deus fez concursos de miss entre as irmãs e não deu certo. A junção de sagrado e mundano causa estranheza, que pode ser ruim ou ter apelo como bom marketing religioso."
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Tento imaginar até aonde vai o limite do homem. Penso que em breve veremos nos templos sessões de jogos com Play Station ou corujão de Counter Strike para trazer os adolescentes para igreja.
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Quem sabe entre uma rodada e outra de tiros o pastor se levante usando roupa camuflada e coturno e faça o apelo.
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Ou quem sabe teremos uma sessão para as mulheres da igreja assistirem o final da novela juntas e logo após então uma reunião de oração pelos casamentos destruídos.
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A igreja possui um papel social muito importante na comunidade onde está inserida. Deve sim buscar alternativas para alcançar a todos, e não medir esforços para que o evangelho e a Palavra sejam anunciados, mas existe um limite tênue entre a função social e o "marketing religioso".
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Afinal? tudo é lícito se o objetivo é evangelizar?
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Confundimos quando pensamos que qualquer ação é justificável se o desejo final é levar alguém a Cristo, os esforços não devem ser medidos, as ações sim!
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Templos tem se tornado pelas mãos humanas em circos, e o altar o picadeiro para palhaçadas! Nem precisa ser dito quem é o palhaço.
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Mandingas, simpatias, amuletos, magia e toda sorte de imundícia contaminam aquele que deveria ser um lugar santificado, separado.
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O pior é que não existe circo, picadeiro e palhaço se não existir platéia, e esta só vai ao circo por que deseja assistir o espetáculo! É em nossas mãos que está a reação para mudar, em nós o poder de escolha e decisão.
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Mas quantos querem uma fé mais pura, um cristianismo mais simples, um retorno ao evangelho. Se estas práticas interferem em nosso estilo de vida ou conceito, preferimos ver qual será a próxima atração do circo.
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Comportamento, Cotidiano, Teologia Barata |

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